O Aeroporto de Goiânia/Santa Genoveva alcançou uma economia de 8,15 mil m³ de água em 2017. Esse volume equivale a abastecer 55 residências com 4 pessoas durante todo o ano e é resultado do reuso de água, feito pelo aeroporto desde novembro de 2016, quando a Estação de Tratamento e Reuso de águas pluviais e de águas cinzas (ETR) foi implementada.
A água reutilizada pelo terminal goiano vem de três tipos de fontes: cinza, proveniente das pias e ralos exceto das pias e ralos das cozinhas; pluvial, que vem da chuva coletada no telhado do terminal de passageiros; e purga das torres de resfriamento do ar-condicionado. Após o tratamento, estas águas são utilizadas para descarga nos vasos sanitários e mictórios de todo o terminal de passageiros.
Além de reduzir o consumo de água, a ETR alcançou uma economia na fatura de água de mais de R$ 136 mil reais. Desconsiderados os custos operacionais, a economia final foi de R$ 95,7 mil no ano passado. Essa medida possibilita ainda focar o uso da água potável para fins mais nobres do que encaminhar para a descarga da bacia sanitária, principalmente no período chuvoso, quando a cobertura do terminal recebe uma grande contribuição de água de chuva. Como consequência, ao invés do aeroporto ser abastecido com essa parcela de água, a água da potável segue para abastecer as casas da região.
Para o superintendente do Aeroporto de Goiânia, Eduardo Barduco, uma fonte alternativa de água para o aeroporto é importante no combate à crise hídrica que ocorre no Centro-Oeste. “O tratamento traz grandes vantagens ao terminal de passageiros, como a preservação de água para casos que exijam sua potabilidade, como o consumo humano”, conclui.