O tráfego de passageiros na América Latina e Caribe diminuiu 69,9% em setembro.
A aviação latino-americana e caribenha decolou e continua avançando aos poucos rumo à recuperação. Com quase 10 milhões de passageiros viajando a partir da região, com destino à região e internamente, setembro foi o mês com maior atividade aérea desde o início da pandemia, embora tenha apresentado uma redução de 69,9% em relação ao mesmo mês de 2019.
O mercado doméstico do Mèxico continuou apresentando uma dinâmica de recuperação com 2,3 milhões de passageiros, o que representa 55% dos passageiros que voaram dentro do país em setembro de 2019. O Brasil, por sua vez, registrou 3,1 milhões de passageiros em seu mercado doméstico, o que representa uma redução de 61% em relação a setembro de 2019.
A Colômbia reativou seus voos domésticos e internacionais em setembro e contabilizou quase meio milhão de passageiros. O mercado internacional apresentou ligeira recuperação, principalmente o tráfego internacional extrarregional. Foram registrados 2,6 milhões de passageiros internacionais, a grande maioria viajando entre a América do Norte e a América Latina, com destaque para as rotas entre México e EUA, assim como entre República Dominicana e EUA, que representam cerca de 70% do total de passageiros do movimento entre a América Latina e a América do Norte.
Com a reativação de mercados importantes, como o Panamá, outubro manteve os avanços na recuperação do setor, e a expectativa é de atingir até dezembro 50% da atividade aeronáutica de 2019, embora existam fatores de risco, como uma segunda onda de infecções.
México, Brasil e Colômbia são os países da região que estão totalmente abertos, sem restrições de entrada. O restante dos países mantém restrições parciais como teste negativo, atestado médico, seguros, quarentenas preventivas, entre outras exigências.
A ALTA reitera aos governos da região a urgência de se adotar uma abordagem equilibrada, baseada na avaliação de riscos, eliminando quarentenas e estabelecendo requisitos de testes anteriores aos voos de forma padronizada, reabrindo fronteiras e permitindo a entrada de viajantes de qualquer nacionalidade que cheguem por via área com o objetivo de ajudar a restaurar a confiança do viajante e revitalizar este setor chave, o que terá um efeito benéfico notável no turismo e nas economias locais.