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Saab apresenta relatório anual de 2016

A carteira de pedidos decresceu em 2016 em comparação com 2015, quando a empresa recebeu encomendas da nova versão do Gripen do Brasil, de uma nova geração de seu sistema de vigilância aérea, o GlobalEye, e para o desenvolvimento do submarino A26. A entrada de pedidos menores, abaixo de 100 milhões de coroas suecas em 2016, foi boa, com um aumento de 3% em relação a 2015. A área de negócios de Dynamics reforçou seus pedidos em carteira em 2016, em parte devido às encomendas da última versão do sistema de armas portáteis Carl-Gustaf e do sistema de defesa aérea RBS 70.

No quarto trimestre, a carteira de pedidos ficou um pouco abaixo do previsto, uma vez que uma grande encomenda de sistemas de vigilância aérea foi adiada até janeiro de 2017.

Em 2016, passos importantes foram dados em vários dos principais projetos da empresa. Em fevereiro, a Saab apresentou o GlobalEye. Em maio, a Saab anunciou a nova versão do Gripen e, em setembro, a Boeing e a Saab apresentaram os dois primeiros aviões para a concorrência T-X, da Força Aérea dos Estados Unidos. O primeiro voo do novo avião de treinamento ocorreu no mês de dezembro.

Com a LFV, provedora sueca de navegação aérea, a Saab estabeleceu durante o ano uma joint venture para desenvolver o mercado e operar sistemas remotos de controle de tráfego aéreo. Há, em todo o mundo, um grande interesse nessas soluções.

O lucro operacional atingiu 1,797 milhão de coroas suecas (1,900), com uma margem operacional de 6,3% (7,0). Ajustado para itens não recorrentes, o lucro operacional atingiu, em 2015, 1,782 milhão de coroas suecas, e a margem operacional foi de 6,6%. Atualmente, diversos projetos importantes se encontram em uma fase inicial – quando, na maioria dos casos, geram lucros mais baixos.

O desenvolvimento de um novo jato de treinamento, junto à Boeing, também afetou o lucro operacional. As áreas de negócios de Dynamics e Surveillance obtiveram melhorias no lucro operacional, graças ao aumento nas entregas e a uma mudança no mix de productos.

Uma das prioridades máximas em 2016 foi a conclusão dos grandes projetos de desenvolvimento que constavam dos nossos pedidos em carteira – o que continuará em 2017.

O fluxo de caixa operacional mostrou-se forte, atingindo 2,603 milhões de coroas suecas (–500), apesar de nenhum recebível ter sido vendido no encerramento do exercício de 2016. O fluxo de caixa foi impulsionado pelos pagamentos relacionados aos principais projetos durante o ano, bem como pelo alto nível de atividade na área de negócios de Dynamics.

O lucro por ação após a diluição chegou a 10,60 coroas suecas (12,79).

O Conselho de Administração propõe para 2016 um dividendo de 5,25 coroas suecas por ação (5,00).